Para pensar...

Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”

Amyr Klink

quarta-feira, 29 de junho de 2016

Entenda a saída do Reino Unido da União Europeia


O Reino Unido saiu da União Europeia? Ele foi expulso?  Por quê? Como ficam as relações entre eles agora? O que acontecerá?
 
 E tantas outras perguntas nos vem a mente nesse momento não é?

Vamos com calma: foi o Reino Unido todo que tomou essa decisão. A Inglaterra é um dos países que compõem esse grupo, que também tem o País de Gales, a Irlanda do Norte e a Escócia. Ainda não. O que aconteceu foi o seguinte: um plebiscito foi realizado por todo o Reino Unido, perguntando se a população queria continuar ou sair da União Europeia. A votação aconteceu no dia 23 de junho.
Os europeus estão usando a expressão “Brexit” que mistura as palavras “Britain” (“bretanha”) e “exit” (“saída”).  Essa expressão foi usada para identificar quem estava a favor da saída do Reino Unido.
Especialistas dizem que, no mínimo, leva dois anos até que seja possível “arrumar” todas as leis e acordos comerciais. Tem gente dizendo que pode levar até quatro anos para que o Reino Unido saia totalmente da União Europeia.
Como isso nunca aconteceu, ainda está bastante incerto. Mas, a princípio, o Reino Unido deixará de fazer parte dos tratados que a UE celebra, deve deixar de aceitar imigrantes com passaporte da União Europeia e terá de rever todos os contratos e acordos comerciais. O Reino Unido nunca chegou a usar o Euro como moeda, portanto, isso não muda.
Porque David Cameron (Primeiro Ministro da Inglaterra) era a favor da permanência do Reino Unido na União Europeia. Com essa derrota eleitoral, ele fica numa posição frágil, sem muita legitimidade. Ele disse que vai sair do cargo em outubro, que é quando seu partido (Conservador) vai indicar um novo líder. O eleito deve ser o novo primeiro-ministro.
A saída do Reino Unido da União Europeia está deixando o mundo todo preocupado. A economia do Reino Unido é uma das maiores do mundo e vários países da Europa dependem dela. Além disso, muitos imigrantes dos países da União Europeia vivem no país da rainha. A vida dos estrangeiros que moram por lá pode se tornar muito difícil.
Para o resto do mundo, a União Europeia ficaria fraca e menos atraente para os investimentos e negócios.  Os defensores da saída dizem que o Reino Unido tem gastado dinheiro demais com imigrantes e políticas impostas pelas regras e decisões da União Europeia. Sair seria uma maneira de proteger a economia.
Vários políticos conservadores lideraram a campanha pelo Brexit. Eles consideram que o Reino Unido deve ser mais seletivo com imigrantes, inclusive os da Europa, e ter uma política econômica que não dependa das decisões da União Europeia.
Sair da UE pode custar ao Reino Unido o acesso ao mercado único comercial do bloco e significa que os britânicos precisarão buscar novos acordos com países do mundo todo. As negociações com países fora do bloco se tornam mais livres.

O que muda para os brasileiros?

A decisão britânica de sair da União Europeia deve afetar as vida de milhares de brasileiros que vivem no Reino Unido com passaporte europeu ou são parentes de cidadãos europeus.
Quem hoje se beneficia das regras de livre circulação no bloco passará a se submeter a regras estabelecidas pela legislação nacional britânica.
Para quem já está no Reino Unido com visto gerido por essa legislação - com visto de trabalho, estudo ou cônjuges de britânicos - pouco deve mudar.
O Brasil se beneficiaria eventualmente, porque agora poderia exportar para os britânicos produtos primários que sofrem algum tipo de impedimento na entrada na União Europeia. A negociação passa a ser bilateral simples, com um único país.

Vamos aguardar, em breve entenderemos um pouco mais dessa situação, jamais imaginada!!

 


 

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Liberdade de Expressão e Democracia

A liberdade de expressão, sobretudo sobre política e questões públicas é o suporte vital de qualquer democracia. Os governos democráticos não controlam o conteúdo da maior parte dos discursos escritos ou verbais. Assim, geralmente as democracias têm muitas vozes exprimindo idéias e opiniões diferentes e até contrárias.

Segundo os teóricos da democracia, um debate livre e aberto resulta geralmente que seja considerada a melhor opção e tem mais probabilidades de evitar erros graves.

A democracia depende de uma sociedade civil educada e bem informada cujo acesso à informação lhe permite participar tão plenamente quanto possível na vida pública da sua sociedade e criticar funcionários do governo ou políticas insensatas e tirânicas. Os cidadãos e os seus representantes eleitos reconhecem que a democracia depende de acesso mais amplo possível a idéias, dados e opiniões não sujeitos a censura.

Para um povo livre governar a si mesmo, deve ser livre para se exprimir — aberta, pública e repetidamente; de forma oral ou escrita.

O princípio da liberdade de expressão deve ser protegido pela constituição de uma democracia, impedindo os ramos legislativo e executivo do governo de impor a censura.

A proteção da liberdade de expressão é um direito chamado negativo, exigindo simplesmente que o governo se abstenha de limitar a expressão, contrariamente à ação direta necessária para os chamados direitos afirmativos. Na sua maioria, as autoridades em uma democracia não se envolvem no conteúdo do discurso escrito ou falado na sociedade.

Os protestos servem para testar qualquer democracia — assim o direito a reunião pacífica é essencial e desempenha um papel fundamental na facilitação do uso da liberdade de expressão. Uma sociedade civil permite o debate vigoroso entre os que estão em profundo desacordo.

A liberdade de expressão é um direito fundamental, mas não é absoluto, e não pode ser usado para justificar a violência, a difamação, a calúnia, a subversão ou a obscenidade. As democracias consolidadas geralmente requerem um alto grau de ameaça para justificar a proibição da liberdade de expressão que possa incitar à violência, a caluniar a reputação de outros, a derrubar um governo constitucional ou a promover um comportamento licencioso. A maioria das democracias também proíbe a expressão que incita ao ódio racial ou étnico.

O desafio para uma democracia é o equilíbrio: defender a liberdade de expressão e de reunião e ao mesmo tempo impedir o discurso que incita à violência, à intimidação ou à subversão.

Fonte:http://www.embaixada-americana.org.br/democracia

A Nova Ordem Mundial

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