Para pensar...

Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”

Amyr Klink

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Islamismo


Quando estudamos o Oriente Médio, a Ásia de Monções e o Extremo Oriente, verificamos uma grande variedade étnica, cultural e religiosa. Tal fato chama a atenção pelas suas especificidades. O Oriente Médio é marcado pela existência das três maiores religiões monoteístas: o Islamismo, o Cristianismo e o Judaísmo.

Na Ásia de Monções (Sul e Sudeste Asiático), destacam-se o Bramanismo na Índia, o Lamaísmo no Nepal e Butão, além do Tibete, na China. Também existem muitos adeptos do Budismo. Em países como Tailândia, Vietnã, Japão, destaca-se o Budismo e, na China, o Confucionismo, além do Xintoísmo.

As características religiosas marcam a cultura e o comportamento desses povos, imprimindo traços específicos em suas sociedades, o que as diferencia de outras civilizações.

As religiões moldaram as sociedades e sua visão do mundo desde o início da História. Elas estão intimamente ligadas aos fenômenos de identidade, cultura e civilização. Portanto, além da dimensão espiritual, tiveram função política ou geopolítica, tanto como pacificadoras quanto como motivadoras de conflitos, de acordo com o momento e local.

Acompanhe a seguir algumas características do Islamismo:

A religião do Islã é a aceitação da obediência aos ensinamentos que Deus revelou ao seu último profeta, Muhammad (Maomé). A história do Islamismo está diretamente ligada a Maomé, nascido na cidade de Meca (Arábia Saudita) e membro da tribo Quirache. Ele viveu e cresceu entre mercadores.

Aos 40 anos, começou sua pregação, quando, segundo a tradição, teve uma visão do anjo Gabriel, que lhe revelou a existência de um Deus único (Alá). Maomé casou-se com Khadija, a qual investiu toda sua fortuna na propagação da nova doutrina. Maomé passou a pregar e propagar a mensagem, enfrentando oposição. Foi perseguido em Meca, o que o obrigou a emigrar para Medina, em junho de 622, episódio conhecido como Hégira (emigração), marco no calendário dos muçulmanos.

O livro sagrado do Islamismo é o Corão ou Alcorão, que contém as mensagens transmitidas por Deus a Maomé, reveladas entre 610 e 632. A obra divide-se em 114 suras (capítulos), compostas de versos. A segunda fonte de ensinamentos é a Suna, conjunto de preceitos baseados noshadiths (ahadiths), relatos transmitidos pelo profeta.

Dois grupos distinguem os praticantes do Islamismo: os xiitas e os sunitas. Os sunitas dividem-se ainda em grupos menores (hanafitas, malequitas, chafeitas e hambanitas) e são os seguidores da tradição do profeta Maomé. Após sua morte, em 632, sua obra foi continuada pelo seu tio All-Abbas. Os xiitas são partidários de Ali, marido de Fátima, filha de Maomé. Foram os líderes da comunidade que deram prosseguimento à obra de Maomé.

O Islã fundamenta-se em cinco pilares: testemunho da fé, oração, pagamento do zakat (apoio aos necessitados), jejum no mês de Ramadã e peregrinação a Meca (Hajj).

Fonte: Portal Objetivo

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