Para pensar...

Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”

Amyr Klink

sábado, 16 de março de 2019

Gênese geoeconômica do Território Brasileiro

A formação do território brasileiro
Como ocorreu esse processo e o desenvolvimento da economia do país?
A expansão territorial brasileira recebeu diversas influências das atividades econômicas. Inicialmente, com a economia colonial (1500- 1822), tudo girava em função das produções ligadas aos gêneros primários. Essa demanda também correspondia aos anseios de exportação para atender os desejos da metrópole portuguesa a qual o Brasil estava ligado.
Nesse período, no intervalo do século XVI, o pau-brasil era o principal objeto de exploração e movimentava toda a economia do país.
Nos séculos posteriores esse recurso começou a ficar escasso e os portugueses iniciaram a busca por outras riquezas para o desenvolvimento da economia. Com o passar dos tempos e toda essa movimentação o território já estava ampliado. Nessa época foram iniciadas as plantações da cana-de-açúcar e foram iniciadas as atividades pecuárias.
Outro ciclo de riquezas e desenvolvimento do território foi iniciado por volta de 1740 a 1750 já no século XVIII: eram as atividades mineradoras. Extrair recursos minerais do solo brasileiro passou a fazer parte do desejo dos portugueses, o que gerava uma grande expansão do território.

Arquipélagos econômicos

Os especialistas explicam que a expansão territorial brasileira também começou a ser mais observada a partir da divisão dos arquipélagos (ilhas). Ao passo que as atividades econômicas passavam por mudanças, surgiam novas cidades, distantes umas das outras, o que já começava a desenhar o cenário do país. É como se o país expandisse um pouco de forma desigual, sem muita articulação ou coordenação.

Movimento de integração

Até o período de 1930 algumas atividades econômicas principais desenvolvidas no Brasil estavam ligadas à cana, minérios e café. Essas atividades eram destinadas ao mercado de exportação.
Foi depois de 1930 que começou um processo de movimentação interna, com base nas demandas do próprio país. Também nessa fase ganhou força a ideia de que o Brasil não estava restrito ao seu litoral.
A economia poderia, nesse sentido, promover uma integração dos territórios do país. Se essa integração fosse materializada, muitos ganhos poderiam ser observados. Essa realidade começou a fazer parte da rotina dos brasileiros a partir do momento em que o processo de industrialização foi iniciado na década de 1930. A consolidação também foi bastante observada a partir da década de 1950.
Com isso, também surgiu a Divisão Internacional do trabalho ou DIT. Era o Brasil começando a aplicar os conceitos de divisão do trabalho e da produção já bastante desenvolvidos nos países mais desenvolvidos e colonizadores. Era, mais uma vez, a metrópole levando seu “desenvolvimento” para as colônias.
Ao Brasil, coube se adequar a essa nova rotina e passar a produzir produtos agrícolas e elementos da indústria para o mover da nova economia estabelecida. Esses foram os primeiros passos da expansão e formação do território brasileiro. Depois da Independência do Brasil, várias outras mudanças foram observadas e implantadas. Mas, como dizem os autores, as principais marcas de mudanças do território ainda foram deixadas pelos próprios colonizadores.
Fonte: https://www.colegioweb.com.br/geografia/formacao-territorio-brasileiro.html





A Nova Ordem Mundial

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