Demografia é uma ciência,
relacionada à Geografia, voltada para o estudo da população. A Demografia
utiliza a Estatística para organizar e analisar os diferentes aspectos de uma
população.
Objetivo
A
demografia tem como objetivo analisar os seguintes dados populacionais:
crescimento demográfico, emigração, taxa de natalidade, taxa de mortalidade,
expectativa de vida, distribuição populacional por áreas, faixas de idade,
entre outros.
Esta ciência é muito importante,
pois os dados gerados por ela servem de base para a definição de políticas
sociais governamentais. São importantes também, pois mostram a evolução da
qualidade de vida das pessoas.
Estudos
demográficos no Brasil
No
Brasil, grande parte dos estudos demográficos é realizada por um instituto de
pesquisas mantido pelo governo federal: IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística). Os dados são coletados pelos técnicos do IBGE durante o
processo conhecido como Censo Demográfico. O profissional que atua nesta área é
conhecido como demógrafo
O censo ou recenseamento
demográfico é um estudo
estatístico referente a uma população que possibilita a recolha de várias
informações, tais como o número de habitantes, o número de homens, mulheres,
crianças e idosos, onde e como vivem as pessoas, profissão, entre outras
coisas. Esse estudo é realizado, normalmente, de dez em dez anos, na maioria
dos países.
Segundo a definição da ONU, "um
recenseamento de população pode ser definido como o conjunto das operações que
consistem em recolher, agrupar e publicar dados demográficos, econômicos e
sociais relativos a um momento determinado ou em certos períodos, a todos os
habitantes de um país ou território".
Dados estatísticos fundamentam
decisões
É com base nos resultados dessas pesquisas que as
administrações públicas identificam os locais que mais necessitam de obras de
infra-estrutura, fazem projetos de investimentos em educação, transportes,
saúde e educação e tomam decisões políticas e econômicas, por exemplo.
Mas não são apenas os
administradores públicos que recorrem ao censo para desenvolver os seus
projetos. Empresários, construtores e sociólogos, entre outros, utilizam os
dados estatísticos para fundamentar decisões, liberar empreendimentos, analisar
o perfil da população e saber os rumos tomados pela sociedade após um
determinado tempo. Nessas análises, os dados divulgados após cada censo são
geralmente comparados com as últimas estatísticas.
O censo de 2007, por exemplo,
constatou uma mudança significativa na proporção entre homens e mulheres em
relação à pesquisa de 2000. Naquele ano, a proporção entre os dois sexos era
praticamente a mesma, ou seja, 100 homens para igual número de mulheres. Em
2007, o resultado já foi diferente: 99,6 homens para cada 100 mulheres.
Censo no Brasil
Enquanto
em muitos países da Ásia, Europa e África o censo foi utilizado pela primeira
vez há muitos séculos, no Brasil, até 1872, os dados populacionais não eram
precisos. Para levantar o número de habitantes do país, os responsáveis pela
coleta de informações utilizavam normalmente relatórios de autoridades
eclesiásticas ou mesmo estimativas populacionais fornecidas pelos ouvidores.
Dados
do IBGE revelam que o primeiro regulamento censitário no Brasil surgiu em 1846,
pouco mais de duas décadas após a Proclamação da Independência.
Livre do domínio de Portugal, os responsáveis pelo regulamento definiram que o
censo deveria ser realizado a cada oito anos.
Em
1870, com a publicação de um novo decreto, ficou estabelecido que os censos
deveriam abranger todo o território nacional, sempre a cada dez anos. Em 1872,
aconteceu efetivamente o primeiro recenseamento no país, denominado
Recenseamento da População do Império do Brasil.
Com
a criação do IBGE, no final da década de 30, o censo ganhou mais dinamismo e
começou a acrescentar novo dados à tradicional pesquisa populacional.
Atualmente, os pesquisadores colhem
informações sobre taxas de emprego e desemprego, rendimento, fecundidade,
escolaridade, número de pessoas por domicílio e até mesmo a quantidade de
aparelhos eletrônicos que há em cada casa. Esses dados servem para revelar, com
precisão, as mudanças ocorridas na sociedade brasileira.
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