Para pensar...

Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”

Amyr Klink

sábado, 13 de julho de 2013

Presidente eleito do Paraguai recusa retorno ao MERCOSUL

Presidente eleito do Paraguai rejeita voltar a Mercosul liderado por Caracas
Horacio Cartes, que assume a presidência paraguaia no dia 15 de agosto, diz que a adesão da
Venezuela ao bloco foi ilegal; cúpula dos países-membros, realizada em Montevidéu, levantou a
suspensão imposta a Assunção após a destituição de Lugo, em 2012
12 de julho de 2013 | 22h 40
O presidente eleito do Paraguai, Horacio Cartes, rejeitou nesta sexta-feira se reintegrar ao
Mercosul em agosto, sob a alegação de que a entrega da presidência rotativa do bloco à
Venezuela contraria tratados internacionais firmados pelos sócios fundadores - além do
Paraguai, Brasil, Argentina e Uruguai.
A Venezuela ingressou no Mercosul após a suspensão de Assunção, causada pela
destituição sumária do então presidente Fernando Lugo, em junho de 2012.
"As características jurídicas do ingresso de Venezuela como membro pleno do Mercosul
não correspondem às normas legais", afirmou Cartes, num comunicado.
A resposta paraguaia se deu logo depois de o líder venezuelano, Nicolás Maduro, tornar-se
presidente do Mercosul e anunciar o retorno dos paraguaios para 15 de agosto.
A presidente brasileira, Dilma Rousseff, tinha afirmado pouco antes que Maduro contava
"com o apoio" do Brasil e dos sócios do Mercosul para enfrentar "a empreitada" que o
bloco tem pela frente nos próximos seis meses.
Entre esses desafios, estão a resposta às denúncias de espionagem dos países da região por
parte dos EUA e a volta do Paraguai.
Antes do anúncio do paraguaio, Dilma afirmara que os presidentes do Mercosul estariam
presentes na posse de Cartes, em agosto.
A presidente afirmou que "o Paraguai e os paraguaios são parte fundamental dos destinos
do Mercosul". E argumentou que o Mercosul nunca "retaliou" o Paraguai na área
econômica e comercial. "Por isso temos uma base real para que o Paraguai possa voltar ao
Mercosul", disse.
Os quatro países emitiram um comunicado no qual consideram que o Paraguai cumprirá
os requisitos estabelecidos no Protocolo de Ushuaia sobre Compromisso Democrático a
partir da data na qual Cartes, eleito em abril, tomará posse o empresário Horacio Cartes,

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