Para pensar...

Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”

Amyr Klink

sábado, 31 de agosto de 2013

Ilhas de Calor

No centro das grandes metrópoles, a sensação de calor costuma ser maior do que a percebida em áreas mais afastadas, arborizadas. Carros, asfalto e prédios são alguns dos elementos que contribuem com a sensação de “abafado” O tempo está em constante transformação, com o avanço das chuvas e a incidência dos raios solares. E os termômetros não param de subir. Isto significa que os raios solares estão batendo diretamente nesse concreto. Esse concreto está absorvendo o calor, está liberando este calor em forma de ondas e, à medida que isso acontece, a tendência é a elevação cada vez maior da temperatura. Nas áreas muito urbanizadas, o primeiro problema é a quantidade de veículos, que emitem muitos gases poluentes. Os calçamentos, de asfalto ou concreto, também absorvem e irradiam muito calor. Os prédios não ajudam, pois são de cores claras em sua maioria – uma forma de refletir a luz do sol e amenizar as temperaturas na parte de dentro. O problema é que a luz refletida acaba devolvendo calor para as ruas. Ainda por conta dos edifícios, cada vez mais altos, o ar não circula direito.             Em cidades litorâneas, como o Recife, nem a brisa que sopra do mar durante o dia é aproveitada porque os prédios ao longo da orla funcionam como um paredão, uma barreira para passagem do vento. Tudo isso acaba por contribuir com uma maior quantidade de chuvas, já que o calor faz aumentar a evaporação da água.
                Afastando-se do centro da cidade, das áreas mais urbanizadas, o calor diminui. Em lugares mais arborizados, a temperatura cai, em média, cinco ou seis graus. Esses cinco ou seis graus significam muito porque, como é uma média, isso quer dizer que, em dias quentes, a probabilidade de você ter temperaturas muito mais altas, nessas áreas mais urbanizadas, aumenta bastante. E, às vezes, a gente pode chegar a picos de dez graus de temperatura quanto à diferença de bairros menos urbanizados e com uma quantidade maior de verde, em relação às áreas de maior urbanização.

                A vegetação traz vários benefícios. Ela reduz o impacto dos raios solares no solo e, ao mesmo tempo, aumenta a umidade na atmosfera, o que proporciona uma sensação mais agradável. É muito importante que a população contribua com a possibilidade de formação de jardins, aumentando a área verde na sua casa, nas áreas dos edifícios, nos estacionamentos, porque ajuda bastante a promover um equilíbrio da temperatura.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

A Nova Ordem Mundial

Clique na imagem para ampliar