Para pensar...

Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”

Amyr Klink

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Iraque - País vive onda de violência

Iraque vive nova onda de violência; entenda os pontos do conflito
Militantes sunitas tomaram cidades do norte e ameaçam governo.

EUA e Irã cogitam operação conjunta contra o grupo.
Iraque vive no último mês uma nova onda de violência que ameaça se transformar em uma guerra civil. O grupo muçulmano sunita Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL, também conhecido como Isis) tomou importantes cidades do norte e anunciou que levará a batalha até a capital, Bagdá, e cidades do sul. Ele quer criar um califado entre o Iraque e a Síria que siga a lei islâmica, a Sharia. O Ocidente se organiza e os Estados Unidos enviaram um porta-aviões ao Golfo. Washington cogita até uma ação conjunta com o Irã para impedir o avanço do grupo, simpatizante da rede Al-Qaeda.

Como surgiu o EIIL?
O EIIL surgiu a partir do Estado Islâmico no Iraque (EII), o braço iraquiano da Al-Qaeda dirigido por Abu Bakr al-Bagdadi. Em abril de 2013, Bagdadi anunciou que o Estado Islâmico do Iraque e a Frente Al-Nosra, um grupo jihadista presente na Síria, se fundiriam para se converter no Estado Islâmico do Iraque e Levante (EIIL).
A Al-Nosra nega-se a aderir a este novo movimento e os dois grupos começaram a agir separadamente até o início, em janeiro de 2014, de uma guerra entre eles. O EIIL contesta abertamente a autoridade do chefe da Al-Qaeda, Ayman al-Zawahiri, e rejeita seu pedido de que se concentre no Iraque e deixe a Síria para a Al-Nosra.
A campanha do EIIL, que tomou partes do Iraque, é ajudada por sunitas descontentes com o governo do presidente alauíta da Síria, Bashar Al-Assad, e com a administração xiita iraquiana - dois estados cujas fronteiras foram desenhadas por França e Inglaterra após a Primeira Guerra Mundial. O objetivo é criar um califado entre os dois países baseado na lei islâmica, a Sharia.
Então, essa disputa começou a se desenhar na 1ª Guerra Mundial?
Os países árabes conseguiram manter, décadas após a independência, as fronteiras demarcadas pelos europeus há quase um século - em parte por imposição de governos autoritários que controlavam a enorme mistura de etnias dentro de seus territórios.
Os limites e regimes do Oriente Médio definidos por um acordo de 1916. Segundo o ele, o Reino Unido e a França dividiram as terras do meio leste do Império Otomano em esferas de influência e uma série de pequenos tratados após o final da Primeira Guerra Mundial definiram as fronteiras finais, criando o Líbano, a Síria, o Iraque, a Jordânia e o mandato britânico na Palestina (que abriria caminho para a criação de Israel). As linhas foram traçadas de acordo com os interesses dos europeus, sem preocupação com o que acontecia com as populações dos territórios.
Mais recentemente, em especial os três anos de revoltas árabes, liberou antigas alianças e ódios que cruzam fronteiras - o que pode redefinir Estados e poderes na região. A animosidade entre muçulmanos xiitas e sunitas, os troncos rivais do Islã, podem ser os confrontos mais profundos.
A intervenção americana no Iraque tem relação o que está acontecendo?
A invasão do Iraque e consequente derrubada de Saddam Hussein fez com que se instalasse um governo controlado pelos xiitas. Com isso, os sunitas perderam poder. Insatisfeitos, começaram a protestar pacificamente em 2012, mas poucas concessões foram feitas, porque os xiitas acreditavam que se tratavam não de pedidos de reforma, mas de uma busca por retomar o poder. Marginalizados, os cerca de 5 milhões de sunitas iraquianos começaram a ver de forma mais simpática as ações armadas do EIIL.
Os EUA podem voltar a ocupar o Iraque?
Os Estados Unidos afirmaram que estão enviando em caráter de urgência centenas de soldados ao país e que poderiam realizar ataques aéreos - e até agir em conjunto com o inimigo Irã - para apoiar o governo iraquiano. Se houver, a ação conjunta será algo inédito desde a revolução iraniana de 1979 - e demonstra a urgência e a preocupação com o avanço da insurgência radical.
O presidente Barack Obama foi o responsável pela saída das tropas americanas do Iraque em 2011, e resiste em enviá-las de volta. O único contingente militar americano lá é a segurança na embaixada americana, cujos funcionários estão sendo retirados.
O chefe de direitos humanos da ONU disse que seguramente o EIIL cometeu crimes de guerra ao executar centenas de homens nos últimos cinco dias no país.

Fonte: g1.globo.com

As Formas de Trabalho no Campo

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Entenda a crise na Ucrânia


País assinou acordo com a UE após protestos e destituição de presidente. Movimento levou à tomada da Crimeia pela Rússia e mais separatismos.


Ucrânia vive uma grave crise social e política desde novembro de 2013, quando o governo do então presidente Viktor Yanukovich desistiu de assinar um acordo de livre-comércio e associação política com a União Europeia (UE), alegando que buscaria relações comerciais mais próximas com a Rússia, seu principal aliado.
Oposição e parte da população foram às ruas contra a decisão, em protestos violentos que deixaram mortos. Em 22 de fevereiro de 2014, as manifestações culminaram na destituição do contestado presidente pelo Parlamento e no agendamento de eleiçõeS antecipadas para 25 de maio.
Nesse intervalo, houve a criação de um novo governo pró-União Europeia e anti-Rússia, que acirrou as tensões separatistas na península da Crimeia, de maioria russa, levando a uma escalada militar com ação de Moscou na região. A Crimeia realizou um referendo que aprovou sua adesão à Rússia, e o governo de Vladmir Putin procedeu com a incorporação do território, mesmo com a reprovação do Ocidente.

Em maio, o magnata Petro Poroshenko foi eleito em primeiro turno, e um mês depois, acabou assinando o acordo com a UE que foi o pivô de toda a crise. A assinatura ocorreu em meio a confrontos no leste do país, palco de um movimento separatista pró-Rússia, e a ameaças e críticas do governo de Moscou.

 Fonte: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2013/12/entenda-os-protestos-na-ucrania.html


10 links para entender a crise na Ucrânia e suas possíveis consequências

Interessante:
 http://noticias.uol.com.br/internacional/listas/10-links-para-entender-a-crise-na-ucrania-e-suas-possiveis-consequencias.htm


A Nova Ordem Mundial

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