Para pensar...

Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”

Amyr Klink

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Foca no ENEM !

O ENEM está chegando e sempre dá tempo de fazer aquela revisão!
Acesse os Links abaixo e não perca tempo!

#ENEM #faltam26dias #faltapouco

https://foconoenem.com/apostila-enem-2018-pdf/

https://vestibular1.com.br/utilidades/outras/cronometro/

https://www.mesalva.com/enem/redacao/?utm_source=Adwords&utm_medium=Search&utm_campaign=ENEM&utm_term=redacaoenem&utm_content=enem_redacao_nota_mil&gclid=Cj0KCQjwgOzdBRDlARIsAJ6_HNngsNrd9J0OCm7V3J0tgmpgSeUy5xC04ok9WINIOKU9h6erss0wCX0aAuQyEALw_wcB

domingo, 19 de agosto de 2018

Temas de Geografia - ENEM

O Enem – Exame Nacional do Ensino Médio – traz, em seu edital, a divisão de alguns tópicos e subdivisões para organizar e apontar os conteúdos e temas a serem abordados durante a aplicação das provas. No que tange à Geografia, ela foi inserida no campo das “Ciências Humanas e suas Tecnologias”, possuindo temas que se encaixam em todos os seus respectivos subitens.
Segundo o edital do Enem, esse campo divide-se em:
  • Diversidade cultural, conflitos e vida em sociedade;
  • Formas de organização social, movimentos sociais, pensamento político e ação do Estado;
  • Características e transformações das estruturas produtivas;
  • Os domínios naturais e a relação do ser humano com o ambiente;
  • Representação espacial.
Pensando nessa divisão segue uma sequência de temas já divididos por áreas da Geografia:
Cultura e Sociedade – temas referentes ao patrimônio, às práticas, às heranças e aos movimentos culturais nas sociedades. É importante tentar compreender como as práticas culturais comportam-se na era da Globalização.
Geografia do Brasil – formação territorial do Brasil, industrialização do Brasil, formas de regionalizar o país (regiões do IBGE e regiões Geoeconômicas), cidades e urbanização brasileira, fronteiras agrícolas, guerra fiscal no Brasil.
Demografia – conceitos demográficos, dinâmicas populacionais, teorias sobre o crescimento demográfico e a disponibilidade de recursos (teoria malthusiana, neomalthusiana e reformista), além de índices populacionais (IDH, renda per capita, expectativa de vida etc.).
Geopolítica – Globalização, Nova Ordem Mundial, conflitos pós-Guerra Fria, atentados terroristas no século XXI, blocos econômicos (destaques para a União Europeia e o Mercosul), organizações internacionais (ONU, Opep, Banco Mundial, FMI, etc.), países emergentes (destaque para os BRICS), regionalização do mundo.
Geoeconomia – Industrialização, Terceira Revolução Industrial, transformações nos modos de produção (Taylorismo, Fordismo, Toyotismo e Volvismo), transformações no mundo do trabalho, uso econômico dos recursos naturais, concentração e desconcentração industriais.
Geografia Urbana – Urbanização mundial, redes e hierarquias das cidades, metropolização e desmetropolização, problemas sociais urbanos (favelização, ocupações irregulares, mobilidade urbana, violência urbana etc.) e formação do espaço urbano-industrial.
Geografia Agrária – Agronegócio exportador no Brasil e no mundo, produção e transformação dos espaços agrários, êxodo rural, modernização dos equipamentos e das técnicas agrícolas (revolução verde), agricultura familiar, estrutura fundiária do campo, conflitos e movimentos sociais do campo, além da relação entre campo e cidade.
Meio Ambiente e recursos naturais: transformação do meio natural pelo homem, uso dos recursos minerais, fontes de energia, recursos hídricos e sua importância; bacias hidrográficas, ciclo da água, uso sustentável dos recursos naturais, problemas ambientais contemporâneos (aquecimento global, ilhas de calor, inversão térmica, chuva ácida, destruição da camada de ozônio etc.), efeito estufa, nova ordem ambiental internacional, políticas ambientais brasileiras e mundiais, unidades de conservação, preservação dos recursos naturais.
Geografia Física e fenômenos naturais: estrutura interna e camadas da Terra, formação e estruturação dos solos e do relevo, agentes endógenos e exógenos de transformação da superfície, erosão, intemperismo, sedimentação, tipos de rochas, ciclo das rochas, estruturas geológicas, diferenças e relações entre tempo e clima, fatores climáticos, fenômenos atmosféricos, tipos de clima no Brasil e no Mundo, biomas e domínios morfoclimáticos no Brasil e no Mundo.
Cartografia: os mapas e seus elementos (escala, legenda etc.), técnicas de leitura e interpretação dos mapas, tipos de mapas, projeções cartográficas, Sistemas de Informações Geográficas (SIGs), geoprocessamento e tecnologias cartográficas, coordenadas geográficas e fusos horários.
Procurem  enxergar os temas em um contexto mais amplo e não apenas em suas subdivisões. Assim, é interessante sempre relacionar os assuntos com as mais diversas formas de saberes, produzindo, assim, um conhecimento interdisciplinar.
Fonte: Adaptado de Mundo Educação

Urbanização


segunda-feira, 18 de junho de 2018

PETAR - Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira

O Petar é um parque natural, que está dividido em três núcleos: Santana, Ouro Grosso e Caboclos. Está caracterizado pelas suas cavernas e galerias subterrâneas. Tem mais de trezentas covas pré-históricas no seu magnífico parque ecológico.
Existem cavernas que medem até 6 quilômetros de comprimento, como a Caverna Santana, cujas galerias formam um complicado labirinto. Também existem muitas cavernas que não podem ser visitadas, pelo risco que apresentam ao turista.
É obrigatório o uso de capacete e de lanterna. A experiência é uma viagem por um mundo silencioso, escuro e certamente inesquecível. É um lugar ideal para caminhadas e trekking, exploração de cavernas, espeleologia, boia – cross, camping e outras atividades ao ar livre.


Trilha Parque Estadual Carlos Botelho

O Parque Estadual Carlos Botelho possui três trilhas que podem ser monitoradas, sendo as duas principais localizadas nas proximidades da sede, em São Miguel Arcanjo. Ao percorrê-las é importante que se faça silêncio, aumentando as chances de observar vários animais.
Trilha do Rio Taquaral – Implantada no início de 1985, a trilha tem uma extensão de 4 km, sendo a maioria dos seus visitantes formada por estudantes, que podem fazer o percurso seguindo as indicações das placas. Em seu percurso podem ser observados vários estágios de mata, começando pelos campos, passando pela mata secundária (em processo de regeneração após supressão) e chegando à mata nativa.
Durante a caminhada, vários animais podem ser observados, bem como a diversidade da flora, com suas árvores, bromélias, orquídeas. O início da trilha é no Posto de Fiscalização da Polícia Florestal e termina às margens do Rio Taquaral.
Trilha da Represa – É a trilha que está melhor estruturada para receber escolares e grupos, pois estar bem sinalizada. Por ser uma trilha interpretativa, recomenda-se a visitação com a supervisão de monitores durante o percurso. Caminhos tortuosos, riachos e muito verde dão formam o cenário onde se pode desvendar a riqueza da Mata Atlântica. Aqui, o visitante pode apreciar também trechos de mata em diversos estágios, conhecer um projeto de pesquisa com araucárias e se encantar com as pegadas deixadas por antas, gato-do-mato, cachorro vinagre e outros animais nas margens do açude.
Trilha da Figueira – Localizada no Núcleo Sete Barras, a Trilha da Figueira, com extensão de 2 km, leva a uma figueira centenária, que desponta majestosamente na paisagem. São necessários vários homens para “abraçá-la”, fechando a circunferência em torno do tronco. Para percorrer essa trilha é necessário agendamento prévio junto ao Núcleo São Miguel Arcanjo.
Na sede do parque, em São Miguel Arcanjo, o visitante pode conhecer ainda o Centro de Educação Ambiental, onde há o Museu de Zoologia e a sala de leitura, com muitas publicações sobre ecologia, animais e plantas. No Centro de Visitantes “Marco Antônio dos Santos Costa”, onde há um auditório para 40 pessoas, são exibidos vídeos ambientais.


Eletiva O Mundo da Bola








domingo, 3 de junho de 2018

Situação de Aprendizagem 5: Circuitos da Produção I – Espaço Industrial

Brasil: Indústria
O Brasil, apesar de ser subdesenvolvido é industrializado. Apresenta um parque industrial bastante diversificado.    
·         Em outras épocas da história as atividades econômicas se baseavam na agricultura e no comercio
·         Em nossa época, a indústria é o setor dominante da economia.
·          Importância da indústria para a sociedade moderna – gera empregos e dinamiza a economia.
Ela é responsável pela produção dos bens destinados ao consumo, além de estimular atividades complementares, como o fornecimento de matérias primas, o desenvolvimento do setor dos transportes, do comércio e dos serviços (bancários, segurança, alimentação).

TIPOS DE INDÚSTRIA
Indústrias de bens de produção – ou indústrias de base – são o alicerce da industrialização.
São aquelas que elaboram a matéria prima e se voltam para o abastecimento de outras indústrias.
Ex: as siderúrgicas, as empresas de mineração, indústrias de químicas pesada, petroquímica, etc. Este tipo de indústria requer uma localização próxima ás fontes de matéria prima.
O Estado tem grande participação neste setor em grande parte estratégico, que requer grandes investimentos com retorno á longo prazo.

Indústrias de bens de consumo  ou indústrias leves
Aquelas que produzem diretamente para o mercado consumidor, utilizando de bens provenientes das indústrias de base , ou dos recursos ligados a agricultura.
Localizam-se mais próximo dos mercados consumidores. São subdivididas em indústrias de bens de consumo duráveis e de bens não duráveis.
-      Indústrias de bens de consumos duráveis – são aquelas que fabricam mercadorias não perecíveis.
Ex: Automobilística, a de material elétrico , a de eletroeletrônicos , a de comunicação.   
-      Indústrias de bens não duráveis – são aquelas que produzem mercadorias de primeira necessidade e consumo generalizado, como produtos alimentares, têxteis, de vestuário, de remédios, etc.

Fatores importantes para a localização das indústrias.
-    Proximidade de matéria prima (as indústrias de base, que utilizam grandes quantidades)
-    Oferta de energia
-    Mão de obra disponível (Barata em muitos casos – Qualificada em outros casos)
   Mercado consumidor (indústria de bens de consumo)
-    Boa rede de transportes (para trazer a matéria prima e depois, escoar a produção)
-    Isenção de impostos (a “guerra fiscal” entre os Estados para atrair indústrias)
-    Legislação ambiental (indústrias poluentes, procuram lugares onde a legislação é mais fraca)
-    Organização Sindical (encarecendo a mão de obra)


Evolução histórica da indústria no Brasil
 - A cafeicultura – foi importante, pois contou com o trabalho dos  imigrante
– permitiu a expansão malha ferroviária e a melhoria das condições dos portos
- permitiu o acumulo de capitais. Com a crise do café este capital acumulado foi reinvestido no setor industrial.
- As guerra mundiais – interferiram no desenvolvimento da industrialização brasileira por que a Europa esta em conflito.
- dificuldade de importação dos produtos europeus, obrigando os governos a incrementar políticas de substituição de importações. Produzir aqui no país os bens que a população necessita.
- Os governos de Getúlio Vargas – dirigindo investimentos estatais para o desenvolvimento das indústrias de base – Siderúrgica CSN (1942) – Vale do Rio Doce (1943)– Petrobras (1953)
- Governo JK – com o seu plano de metas (desenvolver a infraestrutura do país - energética, de transportes) atraindo indústrias para o país – indústrias de bens consumo duráveis – automobilístico.
- Governos Militares – importantes porque continuaram a atrair o capital estrangeiro. A criação da Zona Franca de Manaus ( empresas de capital estrangeiro).
Ênfase para as indústrias de tecnologias mais avançadas - evolução no setor aeronáutico, aeroespacial e bélico.
- As Políticas Neoliberais dos anos 90 – com os governos cedendo ás pressões das grandes corporações para uma maior abertura à entrada de produtos estrangeiros em nosso mercado consumidor, e também as pressões para a derrubada de alguns “obstáculos” como: taxas alfandegárias; cotas de importação; e o fim do monopólio do Estado sobre atividades econômicas, forçando o Estado a privatizar varias de suas indústrias e serviços (telecomunicações, eletricidade, RFFSA, Mineração, etc.).  
          
  A industrialização do Brasil trouxe algumas melhorias para a população. Junto com a industrialização se deu também o processo de URBANIZAÇÃO do Brasil.
Chamamos essa evolução do setor industrial no Brasil de ”modernização do país!” Porém, é importante observar que essa modernização pela qual o Brasil passou não trouxe benefícios para toda a população. O processo de modernização do Brasil foi excludente e concentrador! Se nós observarmos os aspectos econômicos e sociais, podemos falar na existência de 2 “Brasis”. Notamos a concentração industrial no Sudeste e Sul do país.

Distribuição geográfica das indústrias no Brasil
- O grande destaque é a região sudeste – A grande São Paulo; Campinas; a baixada Santista;
a grande Belo Horizonte e o Quadrilátero Ferrífero, Rio de Janeiro e Vitória.
- no sul temos: a grande Porto Alegre, a grande Curitiba; o Vale do Itajaí em Santa Catarina,
- no nordeste: a região de Salvador (petróleo em Camaçari), e os pólos industriais de Recife e Fortaleza.
-no norte: Indústrias de extração mineral no Pará e a Zona Franca de Manaus ( indústrias de eletroeletrônicos).
Um fato que merece destaque é que a INDÚSTRIA moderna, para obter lucros e produtividade em grande escala, esta cada vez mais poupando mão de obra. O setor industrial brasileiro chega incomodar outros países, que começam a adotar taxas e cotas de importação para os produtos brasileiros, prejudicando o desenvolvimento da nossa economia




Adaptado Profª Chris/Geo

domingo, 15 de abril de 2018

Entenda: quem luta contra quem na Síria

Entenda: quem luta contra quem na Síria

Desde a explosão da violência na Síria, em março de 2011, a guerra passou por uma escalada até se converter em um complexo "todos contra todos" entre governo, rebeldes, radicais islâmicos e potências estrangeiras, que só se complicou com a entrada da Rússia no conflito.
Nesta semana, com o ataque em Paris que deixou ao menos 129 mortos, o confronto no país árabe atraiu a atenção da opinião pública após o presidente da França, François Hollande, ter dito que os atentados contra seu país foram planejados na Síria.
Mas esse não é um conflito fácil de destrinchar. A começar pelos números impressionantes.


Mais de 200 mil pessoas morreram na guerra e, segundo cálculos da ONU, há até 4 milhões de refugiados: milhares deles protagonizam a mais recente crise migratória na Europa.
As tropas do presidente sírio, Bashar Al-Assad, lutam contra cerca de mil grupos rebeldes, que teriam 100 mil combatentes. Alguns com forte tendência extremista e com vínculos com a Al-Qaeda.
Desde o começo de 2014, entrou em cena o grupo extremista autodenominado Estado Islâmico, enfrentando tanto o governo como os rebeldes, sejam radicais ou moderados.
Há ainda os Estados Unidos e seus aliados ocidentais, incluindo a França, e outros países com diferentes níveis de envolvimento: Irã, Turquia e nações do Golfo Pérsico.
E agora a Rússia, que iniciou uma campanha de bombardeios, segundo o Kremlin, contra posições do Estado Islâmico.

Entenda o xadrez e as peças desse conflito:

Estados Unidos

Opõe-se a: Bashar Al-Assad e Estado Islâmico (EI).
Apoia: grupos rebeldes considerados moderados e os curdos.
Em setembro de 2014, o presidente Barack Obama anunciou sua intenção de "degradar e, em última instância, destruir" o EI.
Assim começou uma campanha aérea no Iraque e na Síria, com apoio de Canadá, França, Reino Unido e vários países árabes.
Recentemente, em uma cúpula sobre terrorismo nos EUA, Obama enfatizou a necessidade da saída de Assad do poder como condição para derrotar o EI. Disse ser preciso "um novo líder e um governo de inclusão que una o povo sírio na luta contra grupos terroristas".

Rússia

Opõe-se a: Estado Islâmico e outros rebeldes.
O Kremlin tem sido um aliado consistente do regime de Assad, mesmo antes da guerra.
A Síria é um importante comprador de armamentos da Rússia, e oferece ainda ao país a base naval de Tartus, única instalação russa no mar Mediterrâneo
A mediação russa foi fundamental na resolução da crise das armas químicas no confronto, no final de 2013.
Àquela altura, EUA e França discutiam a possibilidade de iniciar uma campanha de ataques com mísseis contra alvos do governo sírio, o que foi contido pela mediação de Putin.
Nos últimos dias, a aviação russa lançou ataques em território sírio que surpreenderam as potências que já atuam na região.
A Rússia parece ser movida pelo alto número de cidadãos de seu país - em particular os de repúblicas de maioria muçulmana como a Chechênia - que se juntaram ao EI, e pelo temor de consequências do eventual retorno desses radicais a seu país para realizar ataques.
Embora os russos insistam em que seus ataques visam os "mesmos terroristas" que são alvo dos EUA, outros governos suspeitam que estejam atacando também rebeldes que combatem Assad.
A Casa Branca já afirmou que os ataques russos são "indiscriminados" e afetam de forma aleatória a todos que se opõem ao governo sírio.

Irã

Opõe-se a: Estado Islâmico e insurgentes sunitas
Apoia: governo de Bashar Al-Assad
Uma das potências da região, o Irã é aliado histórico do governo de Assad, a quem fornece armas, apoio militar e financeiro.
Para o Irã, a subordinação de Assad é chave para impor freio à influência de seu grande rival na região, a Arábia Saudita.
Mas a potência xiita tem um inimigo comum com a Rússia e os EUA: o EI, milícia sunita que vê os persas como hereges que devem morrer.

Arábia Saudita

Opõe-se a: Bashar Al-Assad.
Apoia: rebeldes sunitas.
Potência sunita e grande rival do Irã, a Arábia Saudita integra desde o início a coalizão liderada pelos EUA para atacar o EI.
Em recente cúpula em Nova York, o governo saudita reiterou a necessidade de retirar Assad do poder.
O ministro de Relações Exteriores saudita, Adel al Jubeir, disse considerar a possibilidade de intervenção militar para derrubar Assad do poder.
Ele alertou que, caso não haja acordo nesse sentido, está disposto a aumentar o envio de armas e o apoio dos rebeldes.
Arábia Saudita é, sem dúvida, um dos fornecedores chave dos rebeldes, incluindo grupos mais linha dura.
Riad nega a acusação do Irã de que esteja apoiando o EI diretamente, e já expressou sua preocupação sobre eventual influência dos radicais sobre movimentos de oposição ao regime saudita.
Contudo, multimilionários sauditas já enviaram doações ao grupo extremista e calcula-se que cerca de 2,5 mil cidadãos sauditas tenham se incorporado ao EI.
Também integram a coalizão liderada pelos EUA: Bahrein, Jordânia, Catar e Emirados Árabes Unidos, todos em linha com a atuação saudita.

Turquia

Opõe-se a: governo de Bashar Al-Assad e separatistas curdos.
Apoia: coalizão liderada pelos EUA e rebeldes.
Turquia, de maioria sunita, é outra potência da região. Seu envolvimento no conflito do país vizinho começou ao apoiar ao Exército Livre da Síria, um dos principais movimentos rebeldes contra Assad.
O país acolheu vários opositores de Assad. E recentemente lançou ataques aéreos contra militantes curdos no norte do Iraque, perto da fronteira com a Síria.
Os ataques haviam sido anunciados contra o EI, mas logo se soube que atingiam também os curdos, que também são inimigos do EI.
 batalha dos curdos contra o EI, que se dá sobretudo no Iraque, conta com apoio dos EUA.
Embora as relações entre Turquia e Síria tenham sido amistosas ao longo dos anos, houve uma deterioração desde o início da guerra.
O ponto de ruptura foi em junho de 2012, quando sírios derrubaram um caça turco.

Fonte: BBC

A crise da Síria explicada em 10 minutos.

A Nova Ordem Mundial

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