O processo eleitoral norte-americano é
um pouco mais complexo do que o brasileiro. Todo político que tem intenção de
tornar-se presidente primeiramente organiza um comitê exploratório antes das
eleições, cuja finalidade é testar suas chances e arrecadar fundos para sua
campanha. Após tais realizações, ele deve declarar formalmente sua candidatura
à indicação de seu partido. Geralmente, há muitos candidatos que disputam a
indicação partidária para concorrer à Presidência, sendo o Partido Republicano
e o Democrata os principais quando se fala em política norte-americana.
As chamadas eleições primárias, que é a disputa
entre candidatos de um mesmo partido, costumam ocorrer entre os meses de
janeiro e junho. Eleitores em cada um dos Estados norte-americanos elegem os
delegados partidários, alguns deles preferem escolher seus delegados através de
uma prévia (sistema de reuniões políticas). Muitos candidatos tornam-se
praticamente imbatíveis após vencer um número significativo de primárias, não
necessitando do resultado das disputas nos últimos Estados. As convenções
partidárias nacionais, realizadas um pouco antes da eleição presidencial, são
usadas para indicar formalmente o candidato escolhido pelo partido para
concorrer à Presidência. São os delegados partidários que escolhem os indicados
durante as primárias e será o candidato que disputará a eleição que irá
escolher o vice para sua chapa.
A eleição presidencial ocorre sempre na
primeira terça-feira de novembro do ano eletivo. Ao contrário do Brasil, os
eleitores não participam de uma eleição direta, eles são responsáveis pela
escolha dos “eleitores” que formam um Colégio Eleitoral. O número de
“eleitores” por Estado é determinado pelo tamanho de sua população. Na maioria
dos Estados, o vencedor do voto popular leva todos os votos do Colégio
Eleitoral daquele Estado. Devido a esse sistema, um candidato pode vencer sem
ter o maior número de votos populares em âmbito nacional.
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