Para pensar...

Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”

Amyr Klink

domingo, 3 de abril de 2011

A região concentrada no território brasileiro

É muito comum conceber a regionalização do território brasileiro a partir da divisão estabelecida há décadas pelo IBGE, que supõe 5 regiões (Norte, Centro-Oeste, Nordeste, Sudeste e Sul), no entanto, essa subdivisão do espaço nacional serve mais para fins estatísticos do que para expressar a complexa realidade territorial do Brasil contemporâneo. 

Hoje é possível identificar uma grande diversidade de regiões, como a fronteira agrícola na Amazônia; o vale do São Francisco, que está se tornando uma grande e moderna área produtiva; as regiões metropolitanas e suas áreas de influência com produções agrícolas e industriais específicas; as regiões do agronegócio com as especializações produtivas, entre tantas outras realidades regionais que se relacionam a estas ou a outras regiões de outros países, como vem ocorrendo no sul do país com a integração promovida pelo Mercosul (ainda que por ora não seja tão intensa a integração). 

Uma diferença básica que há entre o território brasileiro no século 21 e o de décadas atrás, quando foram estabelecidas as atuais regiões do IBGE (em 1970) é a densidade e a qualidade das redes, das redes técnicas. Atualmente, o país tem uma densidade de redes materiais como rodovias, ferrovias, hidrovias, sistemas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, gasodutos etc. em quantidades muito superiores às do passado – e que estão em acelerado crescimento. Isso a despeito da precariedade encontrada, se essas redes forem comparadas a padrões de outros países. Além disso, hoje há algo inédito em relação a 1970: as redes imateriais, isto é, aquelas formadas pelos sistemas orbitais (satélites) e cabos de fibra ótica, por onde flui uma quantidade expressiva de informações (que podem ser dinheiro, ordens, comunicações pessoais e empresariais etc.). 
Fonte: Revista Escola

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