Para pensar...

Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”

Amyr Klink

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Notas dos trabalhos - Vídeos : Roteiro de Viagem 8ªséries B e C

8ª série B
Equipes - Notas

1. 09,20,30 (equipe sem nome) - 8,0
2. Crytek - 8,0
3. 12, 19, 33 (equipe sem nome) 10,0
4. ACT - 10,0
5. Turistas - 10,0
6. ALF - 10,0
7. LDI - 10,0
8. Lara - 9,5
9. PAG - 10,0
10. KGM - 8,0
11. TDL - 8,0

8ª série C
Equipes - Notas

1. Batata Frita - 10,0
2. Beta 10,0
3. VAG - 9,0
4. SCAPE- 9,5
5. Onix - 9,5
6. 09,08,31 (equipe sem nome) - 9,0
7. Flora Produções - 8,5
8. Unicórnio - 10,0
9. Indianas - 9,0

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Como ocorre o processo eleitoral nos EUA?



O processo eleitoral norte-americano é um pouco mais complexo do que o brasileiro. Todo político que tem intenção de tornar-se presidente primeiramente organiza um comitê exploratório antes das eleições, cuja finalidade é testar suas chances e arrecadar fundos para sua campanha. Após tais realizações, ele deve declarar formalmente sua candidatura à indicação de seu partido. Geralmente, há muitos candidatos que disputam a indicação partidária para concorrer à Presidência, sendo o Partido Republicano e o Democrata os principais quando se fala em política norte-americana. 
As chamadas eleições primárias, que é a disputa entre candidatos de um mesmo partido, costumam ocorrer entre os meses de janeiro e junho. Eleitores em cada um dos Estados norte-americanos elegem os delegados partidários, alguns deles preferem escolher seus delegados através de uma prévia (sistema de reuniões políticas). Muitos candidatos tornam-se praticamente imbatíveis após vencer um número significativo de primárias, não necessitando do resultado das disputas nos últimos Estados. As convenções partidárias nacionais, realizadas um pouco antes da eleição presidencial, são usadas para indicar formalmente o candidato escolhido pelo partido para concorrer à Presidência. São os delegados partidários que escolhem os indicados durante as primárias e será o candidato que disputará a eleição que irá escolher o vice para sua chapa. 

A eleição presidencial ocorre sempre na primeira terça-feira de novembro do ano eletivo. Ao contrário do Brasil, os eleitores não participam de uma eleição direta, eles são responsáveis pela escolha dos “eleitores” que formam um Colégio Eleitoral. O número de “eleitores” por Estado é determinado pelo tamanho de sua população. Na maioria dos Estados, o vencedor do voto popular leva todos os votos do Colégio Eleitoral daquele Estado. Devido a esse sistema, um candidato pode vencer sem ter o maior número de votos populares em âmbito nacional.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Entenda a Crise no Líbano




Os tristes episódios da recente crise no Oriente Médio e que envolvem, desta vez, Israel e o Líbano, nos remete a uma pergunta sempre pertinente: por que tanta guerra na região?
Qualquer pessoa que se dedique a entender os motivos desses conflitos, deve jogar a âncora da compreensão ao passado, considerando que as razões para os desentendimentos presentes são uma conseqüência direta do pós-Primeira Guerra Mundial, logo, das intervenções das potências que rearranjaram a ordem geopolítica regional de acordo com seus interesses, particularmente, o Reino Unido. Questões ainda mal resolvidas dessa época dão a tônica dos problemas atuais.
Contudo, no caso específico desta crise que envolve os vizinhos Israel e Líbano, podemos empreender um resgate histórico mais modesto, tentando desmistificar.
Em 1982, Israel, tendo a frente o ministro da Defesa, Ariel Sharon, invadiu o Líbano para expulsar a OLP (Organização pela Libertação da Palestina). A organização palestina tinha naquele país, sua base principal. Derrotada, migrou para a Tunísia.
O Líbano vinha de uma guerra civil que se iniciara em 1975 e só terminaria em 1991. Essa guerra civil envolvia uma complexa teia religiosa: cristãos ortodoxos, maronitas, muçulmanos sunitas, xiitas e drusos. Nesse mosaico cultural, a Síria posicionou-se, inicialmente, ao lado dos muçulmanos, estendendo sua influência no país para de lá somente se retirar em 2005. Israel fez o mesmo, mas apoiando o lado cristão da guerra.
Ao interferir na guerra para lhe cuidar da parte que lhe cabia (expulsar os palestinos que faziam incursões ao território israelense) Israel criou uma "faixa de segurança" no sul do Líbano, de lá só se retirando em 2000.
Acontece que a presença isrelense no sul, fez surgir uma resistência - a partir da vertente xiita - que logo se converteu em um importante grupo armado, financiado pelo Irã e apoiado pela Síria: o Hezbolá.
O Hezbolá ampliou seu raio de ação se convertendo em uma forma de Estado paralelo, com forte atuação assistencial aos muçulmanos, oferecendo-lhes, escolas, creches, hospitais, entre outras necessidades elementares que a população local não dispunha. Ganhou notoriedade entre a população xiita, palestina e libanesa, se transformando em partido político; atualmente representa 10% do parlamento libanês.
Apesar da retirada israelense em 2000, as incursões de guerrilheiros do Hezbolá ao território israelense, a partir do sul do Líbano, não cessaram, pois a causa do Hezbolá - assim como do Hamas, da Jihad Islâmica e de tantos outros grupos fundamentalistas muçulmanos (inclusive, a al Qaeda) - é bem maior e passa pela não aceitação do Estado de Israel no Oriente Médio, esse "corpo estranho judeu" no mundo árabe, segundo a leitura da maior parte da população local.
A "guerra" de 2006
No dia 12 de julho deste ano, Israel invadiu o espaço aéreo libanês e atacou bases do Hezbolá, iniciando o atual conflito. A razão das aspas deste subtítulo se deve ao fato de que guerra ocorre entre Estados, e não é o que está acontecendo (pelo menos, até o momento em que esse texto foi escrito). O que se tem até agora, é o ataque de um Estado (Israel) a uma organização rotulada como "terrorista", mas que atua dentro de um país soberano, no caso, o frágil Líbano.
Na região fronteiriça Israel-Líbano, seqüestro de parte a parte é cena comum. O fato novo é o extremo rigor israelense na retaliação a ação do Hezbolá. A energia demasiada vitimou inocentes, muitas crianças, inclusive; os episódios de Qana chocaram o mundo; 60 civis mortos, entre eles, 36 crianças. Ao contrário do que esperava o Estado judeu, as ações israelenses só fizeram aumentar o prestígio que o xiita Hezbolá goza no Líbano, agora expandido para todo o mundo muçulmano. É bom ressaltar que nesse mundo muçulmano, a maioria é sunita, mas isto parece estar em segundo plano quando a questão é com Israel. Indiscutivelmente, outro tiro que sai pela culatra, diz respeito à população judaica dispersa pelo mundo, em constrangedora e delicada situação no momento, devido às ações do governo Olmert.
O argumento israelense é a destruição de um grupo terrorista que estaria agindo em conluio com o regime iraniano, em uma "conexão xiita." Do ponto de vista da percepção estratégica, Israel pode até ter razão quanto às intenções de Nasrrallah (líder do Hezbollá), Ahmadinejad (presidente do Irã) e mesmo do sunita Hassad (presidente da Síria). Contudo, o peso da mão israelense no trato da questão pode render uma perigosa ampliação do conflito. Mesmo sendo a maior potência militar do Oriente Médio, o custo da ação israelense, pode ser caro demais.

Edilson Adão C. Silva é coordenador do Cursinho da Poli e autor do livro, Oriente Médio: a gênese das fronteiras
Fonte: Cursinho da Poli

Brasil - Domínios Morfoclimáticos


Domínio dos Mares de Morros


"O domínio dos mares de morro corresponde à área de mais profunda decomposição de rochas e de máxima presença de mamelonização topográfica em caráter regional de todo o país"

"A alteração das rochas cristalinas... atinge aí o seu maior desenvolvimento, tanto em profundidade quanto em extensão chegando a ser universal para enormes setores das regiões serranas acidentadas dos planaltos cristalinos do Brasil sudeste..."

"É uma paisagem de forte expressão aureolar, que se estende por algumas centenas de milhares de quilômetros quadrados refletindo a ação dos processos morfoclimáticos tropicais úmidos em uma faixa hipsométrica cuja amplitude é superior a mil metros..."

"A área core do domínio dos mares de morros é encontrada sobretudo nas regiões serrana graníticos-gnaissicas florestadas do Brasil de sudeste, com tipicidade máxima nas zonas mamelozinadas extensivas da bacia do Rio Paraíba do Sul."

Aziz Nacib Ab'Sáber. Os domínios de natureza do Brasil: potencialidades paisagísticas. São Paulo: Ateliê Editorial, 2003, p. 57.

segunda-feira, 11 de junho de 2012


Fuvest recebe pedidos de redução ou isenção da taxa de inscrição


A Fuvest abriu nesta segunda-feira, 11, o prazo para estudantes solicitarem isenção ou redução do pagamento da taxa de inscrição do vestibular 2013, que selecionará alunos para a USP e a Santa Casa de São Paulo. Para pedir o benefício, o candidato deve se cadastrar no site www.fuvest.br até o dia 3 de agosto e seguir as orientações.
Os benefícios são destinados a quem concluiu ou vai concluir o ensino médio em escola pública brasileira e comprove residência no País. Para pedir isenção ou redução do valor da taxa, o interessado deve ter renda individual ou pertencer a família cuja renda máxima corresponda a R$ 809 por indivíduo. Se a renda situar-se entre R$ 809,01 e R$ 1.555,00 será concedida redução de 50% do valor.
Os candidatos que se enquadrarem no que determina a Lei Estadual 12.782, de 20 de dezembro de 2007, poderão obter redução de 50% do valor da taxa de inscrição, desde que a renda individual seja de, no máximo, R$ 1.244.
O processo será conduzido pela Superintendência de Assistência Social da USP, que manterá um endereço de e-mail (isento2013@usp.br) durante o período de inscrição para esclarecer as dúvidas dos interessados em algum dos benefícios.
Os documentos que comprovam a situação declarada pelo candidato, acompanhados da ficha da SAS/USP, resultante da inscrição no site da Fuvest, podem ser postadas, no máximo, até o dia 6 de agosto de 2012. O endereço está no edital do processo, disponível no site da Fuvest.
A partir do dia 20 de agosto os inscritos poderão consultar a lista geral dos beneficiados, que deverão fazer inscrição para o vestibular no período de 24 de agosto a 10 de setembro.
O valor da taxa do vestibular passado foi de R$ 120. O valor deste ano será definido em reunião do Conselho de Graduação da USP.
A prova da primeira fase da Fuvest será em 25 de novembro, e as provas da segunda fase serão realizadas de 6 a 8 de janeiro de 2013. A primeira chamada dos aprovados será divulgada em 2 de fevereiro de 2013.
Mais detalhes podem ser obtidos no endereço eletrônico http://www.fuvest.br/vest2013/informes/ii032013.stm.

domingo, 15 de abril de 2012

Rio+20

Sobre a Rio+20


Morro Pão de Açúcar e bondinho.A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, será realizada de 13 a 22 de junho de 2012, na cidade do Rio de Janeiro. A Rio+20 é assim conhecida porque marca os vinte anos de realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92) e deverá contribuir para definir a agenda do desenvolvimento sustentável para as próximas décadas.
A proposta brasileira de sediar a Rio+20 foi aprovada pela Assembléia-Geral das Nações Unidas, em sua 64ª Sessão, em 2009.
O objetivo da Conferência é a renovação do compromisso político com o desenvolvimento sustentável, por meio da avaliação do progresso e das lacunas na implementação das decisões adotadas pelas principais cúpulas sobre o assunto e do tratamento de temas novos e emergentes.

A Conferência terá dois temas principais:

  • A economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza; e
  • A estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável.
A Rio+20 será composta por três momentos. Nos primeiros dias, de 13 a 15 de junho, está prevista a III Reunião do Comitê Preparatório, no qual se reunirão representantes governamentais para negociações dos documentos a serem adotados na Conferência. Em seguida, entre 16 e 19 de junho, serão programados eventos com a sociedade civil. De 20 a 22 de junho, ocorrerá o Segmento de Alto Nível da Conferência, para o qual é esperada a presença de diversos Chefes de Estado e de Governo dos países-membros das Nações Unidas.

emas da Rio+20


Lâmpada com bulbo de árvoreOs dois temas centrais da Rio+20 – a economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza e a estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável – foram aprovados pela Assembleia Geral das Nações Unidas de forma consensual entre os 193 países que integram a ONU. Nas reuniões do processo de preparação, os países têm apresentado propostas sobre esses temas, buscando resultados que possam ser adotados na Conferência.


  • A ECONOMIA VERDE NO CONTEXTO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E DA ERRADICAÇÃO DA POBREZA
A “economia verde” constitui um instrumento para a aplicação de políticas e programas com vistas a fortalecer a implementação dos compromissos de desenvolvimento sustentável em todos os países da ONU. Para o Brasil, a “economia verde” deve ser sempre enfocada no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza, uma vez que os temas de economia e de meio ambiente (“verde”) não podem ser separados das preocupações de cunho social.
O debate sobre “economia verde” aponta para oportunidades de complementaridade e de sinergia com outros esforços internacionais, englobando atividades e programas para atender às diferentes realidades de países desenvolvidos e em desenvolvimento. É importante relembrar que a redução das desigualdades – em nível nacional e internacional – é fundamental para a plena realização do desenvolvimento sustentável no mundo.
  • ESTRUTURA INSTITUCIONAL PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
As discussões sobre a estrutura institucional têm buscado formas para melhorar a coordenação e a eficácia das atividades desenvolvidas pelas diversas instituições do sistema ONU que se dedicam aos diferentes pilares do desenvolvimento sustentável (econômico, social e ambiental). Os países têm debatido, principalmente, maneiras pelas quais os programas voltados ao desenvolvimento econômico, ao bem-estar social e à proteção ambiental podem ser organizados em esforços conjuntos, que realmente correspondam às aspirações do desenvolvimento sustentável.

Algumas das propostas já apresentadas propõem a reforma da Comissão sobre Desenvolvimento Sustentável (CDS), com o objetivo de reforçar seu mandato de monitoramento da implementação da Agenda 21, adotada durante a Rio-92, e seu papel de instância de coordenação e de debate entre representantes dos países e da sociedade civil. Quanto à reforma das instituições ambientais, vários países têm apontado a importância de que sejam fortalecidas as capacidades de trabalho do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), aumentando a previsibilidade dos recursos disponíveis para que essa instituição apóie efetivamente projetos em países em desenvolvimento. A reforma da estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável deverá observar o equilíbrio entre as questões sociais, econômicas e ambientais.

A Nova Ordem Mundial

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