Para pensar...

Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”

Amyr Klink

terça-feira, 10 de maio de 2011

Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)

Morar em uma cidade ou país com alto Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) significa ter melhores oportunidades econômicas, sociais, culturais e políticas. O inverso também serve para as localidades com IDH baixo. Em 2010, o índice completa vinte anos de existência. Nesse período, vários países oscilaram nos critérios de avaliação do ranking, elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). O Brasil foi um deles. Somente em 2007, o país conseguiu entrar pela primeira vez no grupo de nações consideradas de alto desenvolvimento humano. Entretanto, cidades brasileiras avaliadas pelo PNUD continuam mostrando que ainda há muito o que melhorar. Saiba como esse índice surgiu e qual seu objetivo.

1-Para que serve o IDH?
O IDH é uma medida das condições básicas de vida de uma sociedade, com ênfase nos elementos que podem ser amplamente comparados para a maior parte dos países do mundo. O IDH não é um índice de qualidade de vida e, sim, uma medida de condições que determinam possibilidades básicas de vida para os indivíduos, tais como saúde, conhecimento e padrão de vida. Na prática, o IDH é usado para avaliar o nível de desenvolvimento dos países, estados e localidades. Serve como meio de distribuição de recursos em programas governamentais.

2-Quem criou o IDH?
O Índice de Desenvolvimento Humano foi criado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) em 1990, a partir do trabalho de dois economistas, o paquistanês Mahbub Ul Haq e o indiano Amartya Sem. O índice nasceu para servir como uma medida alternativa de desenvolvimento em contraposição ao mero uso do Produto Interno Bruto (PIB) dos países.

3-Quantos países participam do IDH?
No último cálculo, divulgado no final de 2008, 179 países e territórios foram incluídos.

4-Qual é a sua periodicidade?
O IDH internacional é calculado todos os anos, tomando como base dados de saúde, educação e renda per capita de dois anos anteriores, para assegurar a inexistência de erros de cálculo e a inclusão da maior parte dos países. No caso do Brasil, o IDH municipal é calculado com base em dados censitários a cada dez anos.

5-Quanto tempo dura a análise dos dados?
Cerca de cinco meses.

6-O IDH trabalha com temas?
Existe uma família de índices IDH, tais como o Índice de Pobreza Humana (IPH) ou o Índice de Desenvolvimento Corrigido por Gênero (IDG) que enfatizam aspectos particulares do desenvolvimento. A metodologia seguida pela família de índices IDH é ter vários indicadores simples que enfoquem temas particulares, como pobreza e gênero, ao invés de tentar a obtenção de um índice generalizado para tudo.

7-Para que servem esses temas?
O IDH, assim como o Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH), serve para informar governos e sociedades sobre temas considerados importantes para o desenvolvimento humano. Ele procura ser prático, gerando informações que possam ser transformadas em políticas sociais ou apropriadas por agentes sociais.

8-Como é feita a escolha dos temas?
Normalmente, os relatórios de desenvolvimento humano internacionais são feitos através de consultas a especialistas em todo o mundo referentes aos temas decididos internamente. Os relatórios nacionais possuem padrões diversos, com alguns países escolhendo os temas via consultas à sociedade, enquanto outros escolhem internamente.

9-Qual a diferença entre o IDH mundial e o brasileiro?
Não existe diferença no cálculo, apenas nos dados utilizados na operação. No caso do Brasil, os dados são censitários, no mundial, os dados são fornecidos pelo setor de População das Nações Unidas, Unesco e Banco Mundial & Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

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